Quem sou eu

Minha foto
Apóstolo de Cristo, Doutor em Teologia. Secret.Geral do Conselho Apostólico Brasileiro. Presidente da RAMC-Brasil, Rede Apostólica de Ministérios Cristãos, Presidente da Comunhão Cristã - Igreja Apostólica. Vice-Presidente para o Brasil da CONELA - Confederação Evangélica Latino Americana.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CASAMENTO NOS TEMPOS DE JESUS




Entendendo o arrebatamento através do casamento judaico!


O glorioso futuro do crente

Nosso Senhor era judeu, e Ele fazia coisas como um judeu. Frequentemente, se consultarmos as leis e costumes judaicos, vamos achar muitos motivos para atitudes tomadas pelo nosso Senhor.

Vamos considerar aqui os costumes judaicos relativos ao matrimônio. Obviamente esses costumes variavam de nação para nação e de tempos em tempos. Inclusive no mundo de hoje, vemos diferentes padrões sendo acrescentados à cerimônia de casamento, em diferentes países. Os judeus tem sua maneira peculiar, baseados na velha aliança, e o Senhor, como veremos, seguiu essas tradições e peculiaridades quando escolheu sua noiva!

Devemos primeiramente notar que entre os judeus, não existe tal coisa como namoro, ou corte, como observamos hoje em dia. Casamento para eles era uma matéria legal, estabelecida por contrato e, levada adiante por procedimentos lícitos e exatos. Esse procedimentos existem hoje, de varias formas na cerimônia das bodas judaicas, e nos tempos de Jesus, isso era muito mais complexo e fascinante.

Quando um jovem judeu nos tempos de Jesus, encontrava a mulher que queria ( ou a mulher que seu pai dizia que ele queria), ele deveria se aproximar dela com um contrato de matrimônio. Ele deveria ir a casa dela com uma proposta – com um acordo legal e verdadeiro – dando os termos pelos quais ele estava propondo o casamento. O mais importante a ser considerado no contrato, era o preço que o noivo estaria disposto a pagar, para desposar aquela noiva em particular.

Então o noivo deveria pagar esse valor. E devemos mencionar que esse valor não era “qualquer valor”, modesto e barato, mas ele deveria expressar o grande custo que aquele item “a noiva” lhe traria – essa era a ideia. O jovem não deveria se iludir que estaria adquirindo algo que não lhe fosse dispendioso – comprando barato. Ele deveria pagar caro, pela noiva que escolhesse.

Quando esse assunto estava encerrado, o noivo deveria partir. Ele deveria fazer um breve discurso à sua noiva dizendo: “Eu vou preparar lugar para você”, e ele deveria retornar à casa de seu pai. De volta à casa do pai, ele deveria construir para ela uma câmara de núpcias, uma pequena suíte, na qual eles teriam sua futura lua de mel.

Devemos notar que esse era um empreendimento complexo para o noivo. Ele deveria realmente edificar um aposento separado da casa de seu pai. A suíte nupcial deveria ser linda – ninguém passa a lua de mel em “qualquer lugar”, e ali deveria haver provisões estocadas, pois noiva e noivo deveriam permanecer sete dias ali dentro ( sete anos para a Noiva de Jesus!). Esse projeto de construção tomaria praticamente um ano, e o pai do noivo deveria ser o juiz sobre quando a obra estaria terminada. (Nós podemos ver a lógica nisso – obviamente se fosse atribuído ao noivo, ele faria qualquer coisa e logo iria correndo buscar a garota!). Mas o pai do noivo, que já havia passado por isso na vida, e estava menos ansioso, deveria dar a palavra final sobre a obra estar terminada, e liberar o noivo para ir tomar sua noiva para si.

Por sua vez a noiva, estaria obrigada a esperar pacientemente. Ela deveria gastar tempo em preparar seu enxoval, e estar pronta quando o noivo chegasse. A tradição mandava que ela deveria ter consigo uma lâmpada de óleo, em caso do noivo chegar em altas horas da noite escura, pois ela deveria estar pronta para viajar de um momento para outro, assim que solicitada. Durante esse longo período de espera, ela deveria ser conhecida como “consagrada”, “separada” e “comprada por preço”. Ela era verdadeiramente uma “Senhora à espera”, mas não havia dúvida sobre o retorno do noivo. Algumas vezes o jovem poderia se ausentar por período realmente longo, mas obviamente, ele tinha pago um alto preço por sua noiva, e apesar de haverem outras mulheres disponíveis, ele certamente voltaria por sua escolhida, com a qual havia celebrado contrato.

A Noiva, nesse período de espera, deveria usar um véu, sempre que saísse de casa, a fim de que outros jovens soubessem que ela estava comprometida, e assim não se aproximariam dela com outra oferta de casamento. (Hoje a Noiva de Cristo deve se apresentar com um “véu”, “um posicionamento” – aqueles que não compreendem nossa aliança com o Senhor, tentarão nos oferecer outros contratos, que violariam aquele que fizemos com nosso Noivo. Ela deve resistir aos que ofereçam traições e aguardar por aquele que pagou o preço por ela!)

Quando o ano vai passando, a noiva deve convocar suas irmãs e suas melhores amigas, e todos os demais que deveriam ir com ela para as bodas, quando da chegada do noivo. E todos deveriam ter suas lâmpadas com óleo prontas! Se nessa altura alguém, vendo o noivo trabalhando para concluir sua câmara nupcial pergunta-se a ele: “Quando será o grande dia?” Ele teria que responder: “Só meu pai sabe”!

Finalmente, a câmara nupcial ficaria pronta, e o noivo deveria então convocar seus jovens amigos, para acompanha-lo na jornada ansiosa em busca da noiva. O grande momento chegou, e o noivo está mais que preparado, disso podemos ter certeza. Ele e seus amigos deveriam entrar pela noite, tentando de tudo para fazer a maior surpresa para a Noiva.

E essa é a parte romântica – todas as noivas judias eram “roubadas”. Os judeus tinham um entendimento especial do coração das mulheres. Que êxtase e aventura para ela, ser abduzida, tomada durante a noite, não por um estranho, mas pelo que a amou tanto que pagou alto preço para tê-la.

Na casa da Noiva, as coisas deveriam estar prontas! Pra ter certeza, que a noiva teria a maior surpresa, pois o noivo tentaria chegar à meia-noite, enquanto ela dormia. Mas as lâmpadas de óleo deveriam estar prontas, e o véu deveria estar à mão. E enquanto ela dormia vestida de noiva, ela deveria ser surpreendida com a chegada do Noivo, e pronta para seguir com Ele.

Agora, existem regras a serem observadas quanto aos sentimentos de uma mulher. O Noivo não poderia simplesmente arrancá-la de casa dormindo, pois é obvio que ela estaria dormindo com bobs nos cabelos! Na verdade, quando a turma de jovens amigos do Noive se aproximava da casa dela, eles eram obrigados a dar a ela um sinal. Alguém naquela turma deveria dar um grito!

Quando a Noiva ouvisse aquele grito, ela saberia que seu Noivo chegaria em mais alguns momentos. Ela teria tempo para acender sua lâmpada, tomar seu enxoval, e sair com ele. Suas irmãs e suas amigas, que quisessem assistir às bodas, também deveriam ter suas lâmpadas prontas. Ninguém poderia andar pela noite escura, no terreno rochoso de Israel, sem carregar uma lâmpada!

Dessa forma os jovens, deveriam entrar na casa, e levar as moças consigo. O pai da Noiva, deveria olhar a situação com outros olhos, verificando se aquele era realmente o rapaz que havia contratado o matrimônio, e acompanhando a saída do grupo. As pessoas do povoado certamente seriam acordadas de seu sono, devido à alegria nas vozes dos jovens carregando sua lâmpadas e fazendo festa pelas ruas, e todos ficariam sabendo das bodas que estavam acontecendo. Hoje, ouvimos carros buzinando, mas naquele tempo, eles viam as lâmpadas clareando a noite escura. Os que observavam, talvez não identificassem a Noiva, pois ela continuava usando o seu véu. Mas ela voltaria às mesmas ruas uma semana mais tarde, com o Noivo, e então não estaria mais usando véu. Com o retorno da Noiva junto de seu Noivo, todo povo saberia quem realmente havia se casado, e entenderiam o verdadeiro significado daquelas bodas.

Quando o grupo chegasse à casa do pai do noivo, a noiva e o noivo deveriam entram na câmara nupcial, e trancar a porta! Ninguém mais poderia entrar. O pai do noivo, enquanto isso, deveria receber os convidados para as bodas, seus amigos, e estarem prontos para celebrar o novo matrimônio. Já que o casamento duraria sete dias ( até que noiva e noivo saíssem da câmara de núpcias), o trabalho era de grande monta. Ocasionalmente os anfitriões poderiam ficar sem vinho para servir, como lemos em João 2.

Mas as celebrações não começavam imediatamente. Primeiro, o matrimônio deveria ser consumado. Os judeus eram um povo sujeito a muitas leis, e a lei declarava que noiva e noivo deveriam se tornar um só, antes do casamento ser reconhecido. Dessa forma – um dos amigos do noivo – que chamaríamos hoje padrinhos, deveria ficar à porta da câmara, aguardando o sinal da voz do noivo. Quando o matrimônio fosse consumado, o noivo deveria anunciar ao padrinho à porta, e este deveria anunciar as boas novas aos convidados. Então as comemorações começavam, e deveriam durar toda a semana!

No final da semana, a Noiva e o Noivo deveriam fazer sua tão aguardada aparição, para a celebração e o brinde de todos presentes. Haveria então um delicioso jantar, a ceia das bodas, a qual conhecemos como a festa do casamento para honrar o novo casal. Nesse momento a noiva se apresenta sem o véu, pois agora ela já é uma mulher casada, e todos deveriam conhecer quem era a eleita do noivo. O novo casal e todos os convidados deveriam então encerrar a semana desfrutando de uma magnifica festa.
Após a ceia das bodas, a noiva e o noivo deveriam partir, não permanecendo mais tempo na casa do pai do noivo. Eles por outro lado, deveriam agora ir para sua própria casa, preparada de antemão pelo noivo. ( A noiva de Cristo ficará por sete anos no céu, na casa do Pai do Noivo, e então retornar com o Noivo e ocupar o Reino que Ele preparou para eles)

Quando Noiva e Noivo viajam de volta pelo povoado, todos os habitantes percebem quem eram os noivos e onde eles passarão a morar desde então.

Esta é a cerimônia completa do casamento judaico na época de Cristo, em toda sua glória.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Profeta e seu Caráter.


Prov. 29:18 Onde não há profecia, o povo perece...

Mat. 11:13 Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.

Matt. 11:11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.

Temos visto em nossos dias a grande restauração que Deus tem promovido, quanto aos cinco ofícios ministeriais de Ef. 4:11.

Quero abordar nesta matéria, especificamente o ministério do Profeta, visto estarmos diante de grande oportunidade, para elucidar o papel do Profeta no Novo Testamento.

Entendo que o Profeta carrega consigo, a bagagem necessária para estabelecer, ou ativar o ministério profético entre os irmãos, já que a Palavra de Deus nos assevera claramente que 1Cor. 14:31 ... todos podereis profetizar, cada um por sua vez; para que todos aprendam e todos sejam consolados

Apesar da clareza deste versículo, a transição do ministério do Profeta, do Velho Testamento para o Novo, não tem sido evidenciada na vida de muitos dos que hoje se intitulam Profetas, pois a atitude ministerial destes, deixa claro que não entenderam a diferença entre a Velha e a Nova Aliança.

Vejamos:

No VT os profetas eram visitados, ou descia sobre eles a unção do Espírito Santo, ou ainda, vinha a eles a Palavra do Senhor, e eles exerciam o papel de porta vozes, mediadores entre Deus e o povo. Qualquer que quisesse se comunicar com Deus, deveria fazê-lo por intermédio do Profeta. Deus falava ao Profeta, e este transmitia as palavras ao povo. O povo buscava o Profeta, e este consultava a Deus, para então trazer uma resposta, uma visão, uma instrução ao povo.

Nos versículos de Mateus 11 mencionados logo acima, percebemos que Deus muda a maneira de se comunicar conosco de forma radical. De fato o NT nos diz que 1Pe. 2:9 ... vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Somos então um sacerdócio real, ou seja, uma nação de sacerdotes e reis, e ainda devemos "anunciar", ou profetizar, as grandezas de Deus! Lemos também que "todos podeis profetizar", isso significa que o papel de porta voz, ou meio de comunicação entre Deus e os homens, que o profeta exercia no VT, deve dar lugar a uma geração nova de sacerdotes e reis, de porta vozes do Altíssimo.

Isso fica claro quando lemos que até João Batista, os profetas tinham esse papel, mas depois dele, que era profeta, e era tão grande profeta, que Deus declara que dentre os nascidos de mulher, ninguém o supera, entretanto no Reino de Deus, o menor de todos, é maior que o Profeta João Batista. Isso diz claramente que na Nova Aliança, o papel desempenhado anteriormente apenas pelos Profetas, agora é desempenhado por todos, pelo menos no que diz respeito a estarmos autorizados e livres, para falar diretamente com Deus, e para ouví-lo sem intermediários!

No Novo Testamento, já o Espírito Santo foi enviado, ele é o VIGÁRIO de Cristo, ou substituto de Cristo, e habita em cada cristão nascido de novo, e o capacita a andar na luz, a conhecer a verdade, a manifestar Seu dom, ou seja o dom do Espírito que encontra lugar para fluir nesse cristão! Ele é o nosso "penhor", ou seja, nossa garantia, de que somos filhos, e se somos filhos, já não somos apenas servos, como os profetas do VT. 

Voltando então, o papel do Profeta no Novo Testamento, deixou de ser o de único meio de comunicação com Deus, para ser o de facilitador entre os irmãos, no fluir da profecia entre todos, e ainda o de ser alguém hábil para julgar a profecia, discernir espíritos, e para trazer luz, ou entendimento, sobre o grande fundamento cristão, que é a Palavra de Deus. Creio que o Profeta, compartilha com o Apóstolo, o ofício de esclarecer, trazer entendimento, revelar o fundamento que já foi estabelecido, e é imutável, como lemos em Ef. 2:20, que é entregue aos homens na forma da Palavra de Deus.

Comecei a matéria com a palavra caráter em seu título, com um constrangimento de coração, e uma preocupação de alma, quanto ao fato de enfrentarmos em nossos dias uma verdadeira batalha entre o CARISMA e o CARÁTER!

Muitos, não só se agarram com unhas e dentes à Velha Aliança, onde a palavra do Profeta era digna de um "Ponto Final" - e se acabou o assunto, e tenho dito - como ainda usam e abusam da boa fé do povo, para inclinar por meio de profecias, as vidas, ministérios e finanças do povo, segundo seus interesses pessoais.

Outros ainda, profetizam a Palavra de Deus, que cumpre cabalmente o propósito para o qual foi enviada, e fazem disso a sua própria glória, seu próprio império. Demonstram sempre, nos bastidores proféticos, um caráter duvidoso, que mancha a palavra profética no coração dos que a ouvem. Temos enfrentado dilemas gigantescos com o fato de Deus usar até mulas para fazer proclamar sua Palavra, sua vontade. Digo mulas, me referindo não só ao animal, mas também a alguns que deixam evidente que, naquele dia dirão ao Senhor Mat. 7:22-23 ...Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

Fica muito claro, que apesar de terem profetizado, o CARÁTER destes não os fez conhecidos de Cristo, e aceitos no Reino de Deus.

Mas eles profetizaram sim, e Deus honrou sua Palavra sim, e ela era verdadeira e não falsa, e cumpriu-se cabalmente como fora profetizado!

Conclusão:

A Profecia passará, e ela não habilita ninguém ao Reino de Deus, mas não é porque poderia existir fogo estranho entre nós, que devemos apagar todo fogo, e não aceitar fogo algum, a fim de protegermos os irmãos do mau caráter, visto que o povo pereceria sem a palavra profética, sem a visão do modelo celestial, trazida a nós por boca de profetas, confirmada a muitos, julgada e achada conforme!
Gostei muito do que ouvi nesta Conferência Profética nos bastidores ministeriais: "Os ministérios não são aprovados ou reprovados pela forma como iniciam, mas sim pela maneira como acabam".

1Cor. 3:13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um


Shalom!


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Até o Tempo da Restauração de Todas as Coisas!

Nossa conferência foi extraordinária, sobrenatural, permeada da Glória de Deus como não se via a tempos!
Recebi dos Aps. Rony Chaves e Guillermo Maldonado, muita unção, muito poder de Deus, e fui chacoalhado até os ossos, recebi a palavra fresca, revelada desde o coração do Pai, e junto com ela a autoridade apostólica, tão escassa e tão necessária em nossos dias!

Como bem colocou o Ap. Maldonado, uma reunião onde, não se manifesta o sobrenatural de Deus, deixa claro que o controle foi dos homens, e Deus não esteve alí, já que, quando lhe é permitido, Ele sempre se manifesta, e tal manifestação é assombrosa, milagrosa, poderosa, totalmente além do que se podia esperar!

Mas nosso título "Tempos de Restauração", pode dar a entender que, devemos trabalhar ainda muito tempo, e promover a restauração de todas as coisas, e só então, os céus iriam liberar a Jesus Cristo para que retorne e reine.
Minha opinião e discernimento não é esse! Creio que Ele sim é o restaurador, e que cumprido o tempo determinado por Deus, Ele regressará, e trará restauração para todas as coisas. A Ele, e só a Ele pertence a obra, nós apenas corroboramos com ela.

Esse pensamento não deve levar ninguém a cruzar os braços, em vista dos sinais dos tempos em que vivemos, mas sim, por causa da urgência, levar cada um a ser achado ativo no trabalho, e não dormindo, quando Ele voltar.

Sigamos e prossigamos servindo ao Corpo de Cristo, e apaixonados por Ele, venhamos a ser achados Sua Noiva!

Shalom.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Transformação do Mercado

Entre os meus 21 e 36 anos de idade, trabalhei na empresa de minha família no comércio atacadista de gêneros alimentícios. Foram 15 anos de grandes desafios para adequar a empresa, aos inúmeros planos econômicos que se sucediam infrutiferamente!
Com trabalho insano, tínhamos que alterar preços dos mais de cinco mil itens à venda, num frenesi diário e intérminavel, visto estarmos vivendo dias de inflação que atingiram picos de 80% ao mês.
Mas os brasileiros foram treinados pela vida, e creio que não só as “baratas” e os “Volkswagen Brasília” mas também os brasileiros sobreviveriam bem a uma bomba atômica! Assim fomos sendo adaptados à realidade vigente, e a maioria sobreviveu até os dias de deflação que chegaram.
Porém, todo esforço em adaptar-se às mazelas da inflação, nos fizeram inadequados para a nova administração com inflação perto de zero, e ali vimos muitos amigos sucumbirem, empresas centenárias e profissionalizadas em sua gerencia, simplesmente falidas.
Tempos em que a luta fervorosa contra os cheques sem fundo, só perdia para a luta contra nosso maior sócio, o governo federal, que queria, e ainda quer de 37% à 41% do lucro de qualquer empresa brasileira. Lutávamos com fiscais corruptos que extorquiam mensalmente todos os colegas empresários, a fim de aplacar a ira do leão que os tentava devorar! Ou você acha que mensalão é coisa nova e inventada por políticos?
Eram tempos em que, para poder vender a um cliente poderoso, tínhamos que pagar ICM (Incentivo do Comprador Moderno), sem o qual, o comprador daria preferência a outro vendedor que, apesar de praticar preços maiores, pagava o ICM sem qualquer pesar!
Bom, minha gente, depois de denunciar todas essas mazelas que nunca foram extintas, só resta ao Brasil e ao mundo, voltar seus olhos para o alto e clamar: “Bendito o que vem em nome do Senhor!”.
Porém minha mensagem não tem intenções apocalípticas ou escatológicas, mas sim de celebração e encorajamento, visto que o Senhor da Glória, tem se compadecido de nós, e nos tem mostrado o caminho para a transformação da nação, de forma sobrenatural, e lastreada em muita oração, intercessão estratégica, e inúmeros atos proféticos, inspirados pelo coração do Pai.
Vimos em 2001, durante o alvorecer do movimento de transformação, a convocação de Deus para 40 dias de jejum e oração por nossa economia, ser prontamente atendida pela igreja, e assim nossa história está sendo reescrita.
Peço perdão, se minha ortografia ainda não foi adaptada às novas regras, mas todos sabemos o quanto é difícil mudar hábitos de uma vida inteira. Entretanto, “Haveria por acaso algo difícil demais para Deus?”. Jesus Cristo é o Deus dos impossíveis, e aprouve a Ele mudar as circunstâncias de mercado na nossa nação.

 O Brasil, tem vivido dias de tremenda prosperidade e transformação, rumo ao cumprimento das profecias que pesam sobre nós:
1º Como Foz do Iguaçu tem doze vezes o volume d´água que encontramos em Niagara Falls, também o Avivamento que virá sobre a nação brasileira será doze vezes maior que o de Toronto.

2º O Brasil terá uma economia de primeiro mundo, e nossa economia excederá a Norte Americana.

3º O Brasil será um celeiro de missionários para as nações.

4º O Brasil se tornará um celeiro e alimentará as nações do mundo.

5º O Brasil ou (brazeiro), receberá o sopro de Deus, e as chamas se espalharão às nações que transportaram o Pau Brasil, ou (pau em brasa), como um caminho de pólvora devorado pelo fogo do Espírito.

Cremos em profecias, e cremos ainda que temos uma parte importante que nos cabe, para o cumprimento delas: somos “porta voz” de Deus, para (como oficiais de justiça) fazer valer a obra que foi completada na cruz do calvário, dando voz à quem precisarmos dar, tanto de despejo, quanto de posse!
Como a história nos conta, a cada nação que foi visitada por Deus com um grande avivamento, e com a responsabilidade de fazer expandir o Reino de Deus por todas as nações, percebeu-se um manto de provisão e prosperidade cobrindo aquela nação, a fim de prover o recurso necessário para tão majestosa obra. Foi assim no século XIX com a Inglaterra, e foi assim no século XX com USA, a assim será com o Brasil no presente século.
Se tão somente, o Brasil demonstrar o temor do Senhor, e um espírito de serviço que seja achado por Deus como daqueles cujo coração é totalmente dele, haveremos de experimentar de forma sobrenatural o desvendar das riquezas de Deus, que estiveram escondidas sob nossas terras e sob nossos mares, e o Brasil enriquecerá e cumprirá seu desígnio profético como já mencionamos.
Deus faça este braseiro arder em labaredas que se alastrem por todo o continente, e que sejam transportadas essas labaredas pelo vento de Deus, até os quatro cantos da terra, em Nome de Jesus.

Compaixão

Certa vez, em uma viagem regular pelos confins da Amazônia, nosso barco quebrou; coisa que acontecia também de forma regular, e acabamos mudando o curso de nossa viagem, tendo que usar a “voadeira”, pequena embarcação de alumínio, com motorzinho de popa, próprio para pescadores. Entretanto acabamos viajando por oito horas no pequeno barco, e acabamos alcançando nosso novo destino, junto à tribo dos “PiraRã”, ou seja “rã de fogo”, uma tribo indígena que já contou com mais de cinco mil integrantes, mas que agora tinha apenas cento e trinta almas, vivendo a dois dias de viagem de lugar nenhum!

Mas a compaixão viajava conosco, e logo pudemos expressá-la, começando pelo cacique, que se adiantou em nos receber. Seus olhos brilhavam com a expectativa de receber algo que pudesse trazer esperança para toda a tribo, esperança de continuidade da vida, de sobrevivência.

Antes de embarcarmos, a compaixão nos fez comprar e levar na viagem dois mil anzóis de vários calibres, mas com certa ênfase nos de grande calibre, para peixes de mais de trinta quilos! Quando o cacique percebeu o tesouro que carregávamos, começou a gritar, e a chorar, a pular e a chamar os demais, e logo uma turbe se formou para receber o tesouro. Caixas e caixas de anzóis foram entregues aos índios, e a comoção foi geral! Em meio a tudo aquilo, eu apontava para o céu e repetia sem parar que Jesus nos havia enviado para trazer socorro, alivio, salvação à toda tribo.

Mas, a compaixão tinha reservado algo mais para aquele dia. Eu estava como que vestido de “Rambo”, com uma faca de caça enorme, presa ao colete, próprio para carregar duas armas de fogo e muita munição. Ao lado da faca, estava a minha reserva estratégica de sobrevivência, carregada sempre comigo, para casos de emergência como a quebra do barco. Tratava-se de uma caixa de “Bis”, com vinte deles, para serem comidos em dois dias, e aguardar o reboque, o socorro mecânico, e o regresso para a cidade. Mas uma pequena indiazinha, de olhinhos pretos e pele de porcelana me viu comer o primeiro bis, e comer com minha costumeira avidez e pronto, outra turbe se formou, e dezenas de pequenas criaturinhas avermelhadas se engalfinhavam ao meu redor.

Quando a pequena indiazinha colocou o bis na boca, seu sorriso encheu o rio Marmelo de tal forma que, o nível da água subiu de repente! Não preciso dizer que fiquei dois dias sem comer, esperando carona pra casa, deitado numa rede, a dois metros do solo, para dar lugar aos animais que passavam por baixo de nós, e logo abaixo de um montão de tarântulas que se espalhavam pelo topo das árvores, como se fossem mosquitos! E por falar em mosquitos, bem não vou falar deles, pois me dá vontade de chorar...

Na minha chegada, minha mulher celebrava, pois me achou mais magro, e se alegrou com a compaixão, que salva, que demonstra o amor de Cristo, e que nos une, em torno de propósitos eternos. A compaixão tem o poder de fazer o rosto formoso, e alegra profundamente o coração do Pai.

Você está convidado para nossa próxima viagem.

Deus te dê compaixão!

Os caminhos da Transformação do Brasil

Sedento por ver nossa nação transformada, o movimento apostólico, que tomou força em âmbito nacional nos primeiros dias deste novo século, mais precisamente em 05 de agosto de 2001, quando foram ungidos quatro apóstolos para a nação, este movimento criou um projeto nacional que a princípio, recebeu a sigla “RESGATE”,referindo-se a “Renovação Espiritual – Salvação - Guerra espiritual –Adoração – Transformação - Ensino.
Desde então temos tido algumas alegrias, que eu quero compartilhar com todos, a fim de alimentar a fé dos irmãos e, porque não dizer, alistar quantos for possível, para este exército conquistador!
Nosso projeto, que começou com cinco grandes conferências, nas capitais dos estados de – Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul – cresceu em influência, em responsabilidade, e como modelo para as nações com projetos semelhantes ao nosso.
Fomos organizando os eventos transformacionais, e de formação de lideres, a ponto de, nestes dias mais recentes, sermos chamados pela coalizão apostólica de um pais vizinho, para compartilhar nossa caminhada e experiência com aqueles lideres nacionais, e podemos chamá-los, lideres Latinoamericanos de grande êxito ministerial e influência nas nações do nosso continente.
Nesta pequena matéria, depois de tomar contato com os modelos transformacionais de várias nações dos cinco continentes, quero salientar os novos caminhos que o modelo brasileiro vem experimentando, e que estão servindo de exemplo, em especial, para as nações mais pobres e mais próximas de nós na America do Sul.
Sem sombra de dúvida vemos o Brasil movendo-se para cumprir o texto de Atos 2:47 louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.
A história nos conta que, por diversas vezes, e por muitos anos seguidos, a maioria das igrejas que, por algum motivo, foram forçadas a mudar de endereço, e estabelecer-se em outra comunidade, provocavam uma grande festa de celebração da vizinhança, que já não mais suportava o incômodo causado pela presença, pra lá de indesejada, daqueles crentes chatos, fanáticos, barulhentos, feios, e pobres!
Mas essa realidade está mudando! E já mudou! E vai mudar cada dia mais!
Pois o Senhor tem despertado sua Igreja para cumprir o versículo em negrito acima, de sorte que, quando uma igreja cristã, nos nossos dias, nas nossas cidades, precise mudar de endereço, isso deve provocar uma comoção e um levante comunitário, que se oponha, e lute veementemente para evitar tamanha perde e, abalo no bem estar da comunidade, que resulte num mutirão, num abaixo assinado, numa proclamação pública que declare, - Nunca, jamais permitiremos que vocês se afastem daqui, pois com a vossa presença entre nós, podemos afirmar: O Senhor está aqui!
A transformação do Brasil passa por um “cair na graça de todo povo”, que inevitavelmente envolverá cada cristão, cada membro de igreja, cada um dos irmãos, na obra de implantação do Reino de Deus. Ao contrario dos tempos passados, nestes nossos dias, faremos com que as paredes das igrejas sejam alargadas, epassem a abranger a comunidade que a cerca, propiciando todo cuidado necessário, para como chefes da estalagem, cuidarmos de todos os feridos que “O Bom Samaritano” puder fazer achegar-se a nós, esse alargamento transformará as paredes da Igreja nos muros da cidade, e assim restauraremos as muralhas derribadas e levantaremos as portas queimadas a fogo, e habitaremos seguros, em cidades edificadas, e verdadeiras expressões do Reino de Deus que é chegado a nós!
Cuidar dos órfãos e das viúvas, é chamado por Jesus como “verdadeiro cristianismo”, celebrar uma paternidade para os filhos e filhas do Brasil, que estão ao nosso redor, pelas ruas, trazê-los para dentro de casa e para perto do Pai, proporcionar a eles, vida digna e honrada, trabalho e ganhos honestos, cura e abundancia de vida, é a obra que Jesus nos chamou a realizar.
O modelo de transformação do Brasil passa pela mão de pais e mães, que exercendo paternidade, fazem parar o desenfreado processo de morte e destruição de vidas e relacionamentos, que vem sendo promovido pelo diabo ao redor do mundo inteiro. A responsabilidade de educar nossos filhos, e de adotar os filhos e filhas do Brasil que estão vagando pelas ruas, é NOSSA, minha e sua querido leitor cristão!
Não existem filhos ou crianças delinqüentes! O que existe sim são pais delinqüentes! Que abandonam seus postos e desertam de suas responsabilidades.
Mas Deus proverá o Brasil com Seu Espírito que clama “Aba, Pai”, “Papaizinho”, e que trará adoção, quebrantará o espírito de bastardia, e fará voltar o coração dos pais aos filhos, e dos filhos aos pais, e fará retornarem os filhos à casa, e estes pródigos brasileiros encontrarão pais de braços abertos, mães de coração amoroso e dedicado, e o Brasil será adotado, e seremos conhecidos como “O PAI ESTÁ ALÍ” !!!
Tal processo, vai requer nossa entrega de vida, para que a próxima geração seja guardada do mal, e cercada de amor e educação, a fim de serem achados como “aqueles cujo coração é totalmente dEle”. Esse processo, passa pela igreja de Cristo à qual você está conectado!
Você líder amado, é o vaso que Deus escolheu para dar andamento ao processo de transformação que Deus quer implementar em nossa nação! Ele conta contigo, e nós também!