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Apóstolo de Cristo, Doutor em Teologia. Secret.Geral do Conselho Apostólico Brasileiro. Presidente da RAMC-Brasil, Rede Apostólica de Ministérios Cristãos, Presidente da Comunhão Cristã - Igreja Apostólica. Vice-Presidente para o Brasil da CONELA - Confederação Evangélica Latino Americana.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Cinco Pães e dois Peixinhos?


Cinco Pães e dois Peixinhos?

Is. 46:9-10 Lembrai-vos das coisas passadas desde a antigüidade; que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade;

Analisando as maneiras de se expressar usadas por Deus desde o princípio, podemos confirmar essa verdade tão velada, escondida nas entrelinhas da revelação e disponível apenas, aos que podem ser chamados – amigos de Deus!

A começar pelo episódio envolvendo Moisés, e a sarça ardente, uma analise mais profunda nos evidencia o propósito de Deus de revelar o fim, desde o princípio. Afinal Ele poderia declarar seu “nome”, ou a forma como Moisés deveria apresenta-lo ao povo, de muitas maneiras distintas, mas o Altíssimo escolheu um “espinheiro”, traduzido ao português por “sarça”, declarando de forma velada e profética a Sua visitação futura, na pessoa do Deus Filho, Jesus Cristo.

Sim, “EU SOU”, se apresentou do meio de um espinheiro que ardia e não se consumia, e declara seu nome, elegendo essa maneira especial de se revelar, de se mostrar aos homens!

Mais tarde, ou, no fim, para ficar claro que ele revela o fim desde o começo, vemos a Jesus Cristo declarar, antes que Abraão fosse, “EU SOU”, e ele dá testemunho de que era Deus, de que é Deus, e de que seguirá sendo Deus, ao se manifestar aos homens como Rei, sendo crucificado com uma coroa de “espinhos”!!!

Sim, o mesmo “Eu Sou”, que falava a Moisés do meio do espinheiro, agora fala aos homens do meio da mesma planta, ao redor de sua cabeça, dando testemunho de quem ele realmente era, desde a antiguidade.

Entrando então no texto de Mateus 14:13-36, vamos analisar o que Deus nos estaria revelando desde aquela época, e que se faz evidente para o tempo presente.

Vemos que Jesus não permite que os discípulos dispensem a multidão, composta de Judeus e Gentios, que depois de um dia de curas e milagres, não arredava pé da presença do Senhor, Ele determina que a multidão se acomode, e declara aos discípulos que estes é que devem dar de comer à multidão.

Jo. 6:35 Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede.

Jesus declara ser o verdadeiro pão, e os discípulos deveriam, eles, alimentar a multidão, ou seja, eles deveriam levar as multidões à Jesus.

Muito bem, mas também sabemos que Jesus é o Apóstolo da nossa confissão (Heb. 3:1), Ele é Profeta (Jo. 4:19), Ele é Evangelista, o verdadeiro evangelho encarnado (Lc. 4:43), Ele é o Bom Pastor (João 10:11), e ainda Ele é Mestre (Jo. 20:16).

Mas Jesus declara explicitamente que os discípulos é que deveriam alimentar a multidão (com o verdadeiro Pão da Vida), deveriam ser alimentados de Jesus, os discípulos deveriam distribuir Jesus à multidão. O próprio Jesus, antes de subir ao céu deu: uns como Apóstolos e outros como Profetas, outros como Evangelistas, outros como Pastores e outros como Mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do Corpo de Cristo (Ef 4:11). Podemos chamar então esses ofícios de “Cinco Pães”, eles são a manifestação de Cristo, eles são responsáveis por revelar Jesus Cristo às multidões.

Os dois peixinhos falam de 1º Uma multidão constituída de Judeus e Gentios, pois de ambos o Senhor fez um só povo, mas ainda falam de 2º Uma “ERA”, um tempo, um período, visto que o evangelho escrito nas estrelas, nos fala de um tempo em que a Terra estaria numa posição celestial particular, na constelação de Peixes, com duração aproximada de 2.000 anos. Dois peixinhos são o símbolo desta era de peixes, evidenciada em um peixinho ICHTUS, símbolo do cristianismo.

Portanto, Jesus diz aos discípulos que eles deveriam, usando seus ofícios para os quais Ele mesmo os constituiu, por toda uma era, dar Jesus de comer às multidões!

Lemos ainda que depois de comerem, 5 mil homens, e ainda mulheres e crianças, alimentada que fora a multidão, ainda sobraram 12 cestos cheios! Is. 10:21-22 Um resto voltará; sim, o resto de Jacó voltará para o Deus forte. Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, só um resto dele voltará. Uma destruição está determinada, trasbordando de justiça.

Doze cestos falam das 12 tribos de Israel, 12.000 de cada tribo, todos selados, os restantes de todo povo, que passarão a alimentar as multidões com a revelação de Cristo Jesus o Messias verdadeiro.

Mas antes da destruição, da tribulação determinada como lemos, seguindo a leitura de Mateus 14, o Senhor OBRIGOU os seus discípulos a entrar no barco para atravessar o mar, a fim de encontra-los do outro lado.

Sabemos da Bíblia que o mar, são as nações (Ap. 17:15), e Jesus instrui seus discípulos a atravessarem “as nações”.
Os “Cinco Pães”, devem ir pelas nações pelo prazo de “Dois Peixinhos”, até que encontrem o Senhor do outro lado, (Mat. 14:34) em Genezaré (que significa: “O Jardim do Senhor)

Quanto à travessia, vamos ler sobre ela num próximo estudo!

Shalom

Arles Marques